Pérola do Oeste
Em extrema crise financeira causada pela pandemia, Pérola do Oeste inicia série de demissões

A empresa Pérola do Oeste anunciou, nesta semana, a demissão de 10% dos seus colaboradores, em função da grande crise financeira causada pela redução de faturamento durante a epidemia do coronavírus. Na segunda quinzena deste mês, está prevista no planejamento a demissão de mais 20% da equipe. A Pérola operava até então com um quadro médio de 200 colaboradores.

Segundo à direção da empresa, com a queda de receita, aliada à falta de reajuste de tarifa e o cumprimento da continuidade do oferecimento do serviço, sem qualquer subsídio público, está sendo impossível manter o equilíbrio econômico da operação, mesmo com a parceria dos colaboradores em acordos salariais, firmada anteriormente. A empresa está operando com 60% da frota e transportando 30% dos passageiros, sendo que cerca de 21% do total são beneficiários da gratuidade. O cenário se repete há mais de cinco meses numa conta que não fecha, com um grande prejuízo todos os meses. “Infelizmente estamos tendo que tomar essas medidas mais drásticas, porque já passamos do limite há um bom tempo”, conta a direção geral da empresa.

Outras cidades do Paraná, como Curitiba e região metropolitana, receberam recursos estaduais e municipais para manterem as despesas básicas do serviço, com acordo com as empresas que abriram mão do lucro previsto em contrato.

Guarapuava também ficou de fora das cidades que devem receber subsídio do Governo Federal para o transporte público, destinado para municípios com mais de 200 mil habitantes.

A Pérola está tomando todas as decisões cumprindo rigorosamente o regulamento nos contratos dos colaboradores e com ampla comunicação com o sindicato de servidores da empresa, que também está sendo periodicamente informado sobre o grande desafio financeiro do momento, completamente insustentável.

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