Assim como na maioria das cidades do Brasil, o serviço de transporte coletivo em Guarapuava, que é uma responsabilidade da Prefeitura e oferecido à população pela prestadora Pérola do Oeste, está passando por uma crise financeira muito intensa. No Paraná, várias cidades, como por exemplo Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu, já tiveram o serviço paralisado por determinados momentos.
Em Guarapuava esta situação já foi comunicada ao executivo municipal desde o início da epidemia, mas até agora não recebeu nenhum tipo de aporte, o que vem favorecendo o colapso cada vez mais eminente do sistema.
Com a tarifa defasada há dois anos, altas nos valores de diesel, a queda de passageiros nos últimos anos que foi agravada fortemente pela epidemia, chegando à baixa de 60% de transportados, e sem subsídio de nenhuma esfera governamental, a Pérola passa por uma situação de luta pela sobrevivência para continuar oferecendo o serviço.
A empresa prioriza o pagamento dos colaboradores, que estão sendo muito parceiros nesta situação, parte deles já com redução salarial e de cargas horárias de trabalho. Outros da equipe, infelizmente, precisaram ser desligados da empresa, numa tentativa de ajuste, com a demissão de 40 colaboradores.
Além disso, a manutenção de outro item básico, que é o fornecimento de combustível, também já está sendo comprometido no cenário que está cada vez mais caótico.
A empresa gostaria de deixar claro para toda a população que está fazendo o possível para manter o serviço, mas que a sustentabilidade da operação está seriamente comprometida e que pode de fato a qualquer momento parar.
Pérola do Oeste.